Texto retirado do Blog, "NovoBenfica.blogs.sapo.pt" que tem a participação de vários Benfiquistas, entre eles o já candidato à presidência do S.L.B. Bruno Carvalho.
- “... não podemos nunca falar de Rui Costa, porque este é o seu primeiro ano de dirigente e relativamente ao presidente ele mudou o paradigma da sua acção - "deixou de mandar no futebol"!
Eu pessoalmente até simpatizo com a elevada educação de Quique e até acho que provavelmente é um bom técnico... mas... afinal não nos inspira... nem a nós e parece que aos atletas também não (pelo menos nem sempre)...Erros de casting:
Falta-nos um enorme guarda-redes.
Não temos um lateral esquerdo titular e com todo o respeito ao nosso suplente Ribeiro, a ele falta-lhe estofo atlético, não falo de altura, falo de outra coisa - até porque o Leo era também muito baixo. Porque é que deixaram sair o Léo?
Falta-nos um lateral direito suplente ou titular.
Falta-nos dois organizadores de jogo/médios centro - fortes e técnicamente evoluídos.Falta-nos dois extremos direitos.
São sete jogadores.
A sair...
Moretto, Ribeiro, Bynia, Katso (porque quer ir), Balboa, Suazo (porque não é nosso) - são 6 jogadores.
A treinar colocaria Jesus se for consensual - tem discurso aguerrido e as suas equipas sempre jogaram bem, de todas as que me lembro sempre jogaram bem. Foi um bom ano zero, vamos passar para o ano 1 com segurança.
É fundamental:
1º Acertar num treinador de longo prazo. Que possa compreender a instituição, a sua alma, o seu povo.
2º Manter a base do plantel.
3º Contratar jovens jogadores desconhecidos (de baixo valor comercial) para os lugares deficitários - que deverão possuir forte personalidade.
4º Incluir jogadores da formação no plantel.
5º Colocar jovens promessas da formação a rodar em equipas que lhe possam acrescentar valor.”
A minha perspectiva não anda muito longe da de Vitor Pereira, exposta atrás. Muito sinteticamente, porque o post já vai longo:
1 – Estabilidade. Aposta na continuidade da equipa técnica e de Rui Costa como dirigente. Embora com altos e baixos, Rui Costa merece aprovação na difícil transição de jogador para dirigente, num primeiro ano sempre mais duro, em especial pela extensa reorganização operada no futebol do Benfica. Clara aprovação também do afastamento do Presidente para um posição mais institucional e distanciada da gestão diária da equipa.
2 - Apesar de ser um adepto incondicional da inclusão dos jovens valores, penso que primeiro é necessário ter uma base muito sólida, que permita a sua inclusão sem receio de os “queimar”. A rodagem em equipas que lhes possam dar ritmo competitivo e crescimento enquanto jogadores deve ser encorajada, mas sempre com a perspectiva do seu regresso.
3 – Primeira aposta, portanto, na constituição de uma equipa base forte, com um misto de experiência e juventude, com base na continuidade da maioria dos elementos do actual plantel.
4 – Estamos muito bem servidos de defesas centrais mas temos um claro défice nas laterais. Maxi tem cumprido bem, mas as saudades de Léo são muitas. Sepsi, um jogador muito jovem, a quem foram dadas poucas hipóteses na sua passagem pela equipa, parece-me um elemento interessante.
5 – Moretto (pela falta de qualidade) e Suazo (pelo custo incomportável) não são jogadores para o Benfica; Balboa ainda não mostrou valer o investimento que nele foi feito.
6 – Falta o maestro. Bem sei que Rui Costa já não joga (infelizmente … que falta ele faz na organização de jogo) mas falta alguém que não tenha receio de receber a bola e assumir a organização do jogo ofensivo da equipa. Com o plantel actual a solução mais lógica passaria pela inclusão de Nuno Gomes ou di Maria no apoio ao avançado e pela libertação de Aimar para esse papel de organizador de jogo, embora já tenha percebido que Quique não adopta essa solução pela perda de agressividade defensiva no meio campo que ela implica. "
Eu pessoalmente até simpatizo com a elevada educação de Quique e até acho que provavelmente é um bom técnico... mas... afinal não nos inspira... nem a nós e parece que aos atletas também não (pelo menos nem sempre)...Erros de casting:
Falta-nos um enorme guarda-redes.
Não temos um lateral esquerdo titular e com todo o respeito ao nosso suplente Ribeiro, a ele falta-lhe estofo atlético, não falo de altura, falo de outra coisa - até porque o Leo era também muito baixo. Porque é que deixaram sair o Léo?
Falta-nos um lateral direito suplente ou titular.
Falta-nos dois organizadores de jogo/médios centro - fortes e técnicamente evoluídos.Falta-nos dois extremos direitos.
São sete jogadores.
A sair...
Moretto, Ribeiro, Bynia, Katso (porque quer ir), Balboa, Suazo (porque não é nosso) - são 6 jogadores.
A treinar colocaria Jesus se for consensual - tem discurso aguerrido e as suas equipas sempre jogaram bem, de todas as que me lembro sempre jogaram bem. Foi um bom ano zero, vamos passar para o ano 1 com segurança.
É fundamental:
1º Acertar num treinador de longo prazo. Que possa compreender a instituição, a sua alma, o seu povo.
2º Manter a base do plantel.
3º Contratar jovens jogadores desconhecidos (de baixo valor comercial) para os lugares deficitários - que deverão possuir forte personalidade.
4º Incluir jogadores da formação no plantel.
5º Colocar jovens promessas da formação a rodar em equipas que lhe possam acrescentar valor.”
A minha perspectiva não anda muito longe da de Vitor Pereira, exposta atrás. Muito sinteticamente, porque o post já vai longo:
1 – Estabilidade. Aposta na continuidade da equipa técnica e de Rui Costa como dirigente. Embora com altos e baixos, Rui Costa merece aprovação na difícil transição de jogador para dirigente, num primeiro ano sempre mais duro, em especial pela extensa reorganização operada no futebol do Benfica. Clara aprovação também do afastamento do Presidente para um posição mais institucional e distanciada da gestão diária da equipa.
2 - Apesar de ser um adepto incondicional da inclusão dos jovens valores, penso que primeiro é necessário ter uma base muito sólida, que permita a sua inclusão sem receio de os “queimar”. A rodagem em equipas que lhes possam dar ritmo competitivo e crescimento enquanto jogadores deve ser encorajada, mas sempre com a perspectiva do seu regresso.
3 – Primeira aposta, portanto, na constituição de uma equipa base forte, com um misto de experiência e juventude, com base na continuidade da maioria dos elementos do actual plantel.
4 – Estamos muito bem servidos de defesas centrais mas temos um claro défice nas laterais. Maxi tem cumprido bem, mas as saudades de Léo são muitas. Sepsi, um jogador muito jovem, a quem foram dadas poucas hipóteses na sua passagem pela equipa, parece-me um elemento interessante.
5 – Moretto (pela falta de qualidade) e Suazo (pelo custo incomportável) não são jogadores para o Benfica; Balboa ainda não mostrou valer o investimento que nele foi feito.
6 – Falta o maestro. Bem sei que Rui Costa já não joga (infelizmente … que falta ele faz na organização de jogo) mas falta alguém que não tenha receio de receber a bola e assumir a organização do jogo ofensivo da equipa. Com o plantel actual a solução mais lógica passaria pela inclusão de Nuno Gomes ou di Maria no apoio ao avançado e pela libertação de Aimar para esse papel de organizador de jogo, embora já tenha percebido que Quique não adopta essa solução pela perda de agressividade defensiva no meio campo que ela implica. "
1 comentário:
Porque razão, em caso de um insucesso mais que prevísivel, tirar das costas do director desportivo a sua quota-parte de responsabilidade? Por ser a sua primeira época? Não me parece que Balboa esteja à mais tempo no Benfica. Não foi Rui Costa principal protagonista de alguns momentos mais embaraçosos deste Benfica recheado de pseudo-estrelas que em nada beneficiaram a imagem da instituição? Admiro Rui Costa, mas ele é apenas um homem com virtudes e defeitos como todos nós. Não vamos atirar poeria para a vista das pessoas e fazer dele uma vítima inocente. As vitórias são de alguns, mas as derrotas pertencem a todos.
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