Impressionado com a moldura humana na cidade do Lis (foi batido o recorde assistências no Magalhães Pessoa em jogos na Liga, com 22.676 pessoas presentes nas bancadas), Jorge Jesus não teve dúvidas em avançar com uma comparação: «Estamos a reavivar o passado do Benfica, o Benfica dos anos de Eusébio, em que [os adeptos] invadiam tudo. Essa força está a voltar ao Benfica e sentimo-nos imensamente orgulhosos por estarmos a contribuir com isso.»Em declarações difundidas ontem na Benfica TV, o técnico teve sempre o jogo de Leiria como linha orientadora das suas palavras, relembrando a outra faceta da sua equipa: «Temos argumentos técnicos e tácticos mas mostrámos outra: a de querer vencer. Fomos obrigados pela massa associativa, entre aspas, a darmos o máximo para conquistar a vitória.»
No Brasil chamavam-lhe queniano. Corpo franzino, longilíneo, de passada larga e fôlego inesgotável. Ramires não teve problemas de adaptação ao ritmo europeu e o número oito encarnado é já uma das maiores figuras do Benfica de Jesus.
Apesar de ter jogado num grande clube do país-irmão e ser titular do escrete confessou que «sabia da grandeza do Benfica, mas a realidade que vim encontrar superou em muito aquilo que conhecia. O Benfica é mesmo o maior clube do Mundo!»
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