O primeiro-ministro do Haiti, Jean-Max Bellerive, revelou à “CNN” que o sismo de magnitude 7.0 causou mais de cem mil mortos. O tremor de terra destruiu grande parte da capital haitiana, Port-au-Prince.
A Cruz Vermelha Internacional estima que o abalo sísmico terá afectado mais de três milhões de pessoas, um terço da população do Haiti.
O Haiti – país afectado por um sismo de magnitude 7.0 na passada terça-feira – vai receber assistência «rápida, coordenada e enérgica» por parte dos EUA.O presidente Barack Obama mostrou-se particularmente sensibilizado com a catástrofe.
Terramoto «cruel e incompreensível». Imagens «de partir o coração». Sentimentos do líder norte-americano, que assegura: «Os haitianos têm todo o apoio dos EUA para tentar salvar aqueles que estão debaixo de escombros e para levar assistência humanitária, comida, água e medicamentos necessários.»
«Estamos só agora a perceber a extensão da destruição massiva, mas os relatos e as imagens de hospitais e casas que ruíram, de homens e mulheres a transportarem vizinhos feridos pelas ruas são de partir o coração», reforça.
Além dos problemas naturais, a o Haiti debate-se com extrema violência, sobretudo no bairro Cite Soleil, onde vivem cerca de 250 mil pessoas.Para a combater foi criada, em 2006, a missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, comandada pelo Brasil.
A pobreza está instalada (apesar do palácio presidencial na foto) e 80 por cento da população vive com menos de 1,5 euros por dia. O país tem de importar quase toda a comida que consome, algo que se deve ao facto de ter destruído quase todas as terras – subsistem apenas 2 por cento das florestas originais.
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