O presidente da Polónia, Lech Kaczynki, morreu, este sábado, quando o avião Tupolev 154 onde seguia se despenhou em Smolensk, na Rússia. Além de Kaczynki, morreram mais 95 pessoas no acidente.
O número oficial de vítimas só foi revelado pelas autoridades russas ao final da manhã: 96 mortos, 88 dos quais, membros da delegação polaca.
Uma fonte das forças de segurança russas, citada pela agência noticiosa RIA Novosti, afirmou que «um erro da tripulação no momento das manobras de aproximação à pista para aterragem terá estado na origem da catástrofe». Aparentemente, as autoridades russas propuseram à tripulação do Tupolev que aterrassem em Minsk ou em Moscovo devido às condições meteorológicas adversas (nevoeiro denso), mas o piloto decidiu manter a aterragem em Smolensk. A agência Interfax avança que o avião acabou por se despenhar à quarta tentativa de aterragem.
Além do chefe de Estado, outras importantes figuras polacas seguiam a bordo do avião, nomeadamente o governador do Banco Central, o máximo responsável do Exército e o chefe da administração presidencial.
Todos eles se deslocavam à Rússia para participar numa cerimónia de homenagem às vítimas do massacre de Katyn, em 1941, quando os soviéticos assassinaram milhares de polacos.
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