Sou sincero, começo a ficar preocupado com o facto de nos últimos tempos estar a concordar com quase tudo o que Francisco Louçã (BE) diz.
O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, manifestou-se contra o referendo ao casamento homossexual, justificando que a maioria da população não tem de estar de acordo com a questão.
«Não deve haver referendo sobre esta matéria. Isso seria retirar a essas pessoas a possibilidade de escolha sobre si próprias», explica Louçã.
Um grupo de militantes socialistas católicos defende que a legalização deveria ir a referendo, para que os portugueses definam o que querem para o país.
Mas o líder do BE não vê este tema da mesma forma: «Trata-se de reconhecer um direito daquelas pessoas», sustenta. «Eu não peço a ninguém que concorde com o casamento homossexual, cada pessoa escolhe por si, não temos de concordar ou discordar, só temos de respeitar a decisão das pessoas porque não é o Estado nem a lei que deve discriminar quem ama quem», sublinha.
5 comentários:
A política assim até parece uma coisa boa, quando os políticos não se limitam a dizer que concordam ou discordam, apresentando razões válidas para as suas posições, mesmo que num assunto delicado como este.
Acho muito bem. O casamento é um direito, e todos devem ter accesso a ele. E mais importante que as regalias do casamento é que a partir de então as pessoas vão ver que os seus preconceitos à que estão mal, e não o orientação de cada um.
E mais, é a oportunidade de mostrar a cada pessoa confrontada com as suas tendencias que afinal é normal, que não está sozinho.
E a Igreja nem devia opinar visto que esta nem o casamento civil é sí reconhece.
Acho muito bem. O casamento é um direito, e todos devem ter accesso a ele. E mais importante que as regalias do casamento é que a partir de então as pessoas vão ver que os seus preconceitos à que estão mal, e não o orientação de cada um.
E mais, é a oportunidade de mostrar a cada pessoa confrontada com as suas tendencias que afinal é normal, que não está sozinho.
E a Igreja nem devia opinar visto que esta nem o casamento civil é sí reconhece.
Desde quando é que os direitos fundamentais devem ir a referendo?! É quase como não deixarem as mulheres votar em alguns países islâmicos. Também deve ir a referendo o direito de elas poderem decidir sobre o futuro do país do qual fazem parte?
Penso que o direito de pessoas do mesmo sexo celebrarem um contrato de união, dentro de um quadro legal que estabeleça direitos e deveres, semelhante ao contrato de casamento entre homem mulher, não legitima que se use a designação de casamento. Existe uma petição on-line: http://www.peticao.com.pt/pareamento
Se o contrato entre pessoas do mesmo sexo não fosse diferente do casamento não necessitaria de legislação específica; é tão simples quanto isso.
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