De acordo com o SkyNews, a polícia insinuou que vestígios de sangue de Madeleine foram encontrados num veículo alugado pelos McCann, 25 dias depois do desaparecimento da criança.
Philomena McCann, irmã de Gerry, afirmou que a polícia ofereceu um acordo de confissão à sua cunhada, através do advogado. A proposta consistiria numa pena de dois anos de prisão caso Kate admitisse ter morto a filha por acidente e escondido o cadáver.
Gerry McCann:
«Qualquer um que saiba minimamente o que se passou na noite de 3 de Maio sabe que Kate está completamente inocente. Vamos lutar contra isto e não vamos parar de procurar a Maddie».
Brian Healy, o pai de Kate McCann e avô da pequena Madeleine, a menina desaparecida no Algarve a 3 de Maio, em declarações ao jornal The Sun em que se mostrou muito desagradado pelo comportamento da polícia portuguesa, que manteve nos últimos dois dias os pais da menina em interrogatórios de onde saíram arguidos, acabou por admitir que a sua filha Kate "apenas terá usado Calpol para a ajudar a menina a dormir", numa declaração inocente, mas que pode ter um peso acrescido numa altura em que os pais da menina são arguidos neste processo, e têm vindo a público diversas informações sobre a hipotética administração de medicamentos sedativos aos filhos do casal.
"Calpol Suspensão está indicado para o alívio sintomático de cefaleias ligeiras a moderadas, odontalgias, dores relacionadas com a dentição, dores de garganta (excluindo amigdalites), tratamento sintomático de síndromes gripais, constipações e febre de duração não superior a três dias", pode ler-se no referido boletim. Entretanto, e ao que apurámos, nos mercados inglês, irlandês e indiano é comercializado uma variante do Calpol que adiciona ao paracetamol uma substância anti-estamínica, para combater eventuais alergias, mas que aumenta o sono que aquele medicamento provoca.
Ainda assim, para que aquele medicamente tivesse sido administrado a Madeleine, o mesmo teria que ter viajado com o casal a partir de Inglaterra já que antes disso não era comercializado em Portugal.
Certo é que, decorrente das declarações inocentes do pai de Kate McCann, cai por terra a argumentação dos pais de Madeleine que sempre recusaram a ideia de terem administrados medicamentos aos filhos para que estes adormecessem mais cedo, tendo sempre justificado o facto das crianças terem ido dormir às 20h00 naquele fatídico dia 3 de Maio como "a continuidade de um hábito adquirido no dia-a-dia em Inglaterra", como sempre explicou o próprio pai de Maddie, Gerry McCann.
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