Ontem quando regressava do trabalho, cheguei à estação do cais do sodré para apanhar o barco das 00h20 em direcção a Cacilhas quando comecei a ouvir alguém a falar alto, rindo e dizendo vários palavrões enquanto balançava um chapéu de chuva na mão.
É isso mesmo, um bêbado!
Primeiro pensei, não o vão deixar entrar no barco neste estado, mas rapidamente me apercebi que ninguém o impediu de o fazer.
Pois bem, durante toda a viagem do barco, o dito indivíduo praguejou inúmeros palavrões, riu às gargalhadas, foi batendo com o chapéu de chuva nas cadeiras, obrigando as pessoas que estavam sentadas a terem atenção senão ainda poderiam levar com o dito chapéu.
Agora eu pergunto...
Eu como cliente da empresa de transportes, como alguém que paga o passe ou o bilhete não tenho direito a viajar sem este tipo de inconveniente?
Será que nenhum dos funcionários da dita empresa de transportes que passou pelo indivíduo não podia fazer nada?
E já agora, que existem leis de proibição para tudo e mais alguma coisa, não era já tempo de proibir a venda de álcool a quem já não se encontra com as suas faculdades totais?
Por mais bêbado que um indivíduo esteja, se for a um café, bar, etc e pedir uma bebida, ninguém lhe pode proibir de beber.
Um dono de um bar, mesmo vendo que certas pessoas já não sabem o que estão a fazer, continuam a vender álcool porque querem é vender.
Não descansaram enquanto não arranjaram uma lei para os fumadores, então venha agora uma lei para os àlcoolicos.
Porque não à nada mais ridiculo e estúpido que um bêbado.
1 comentário:
Tens razão. Só interessa vender!
Pois é, os bêbados fazem figuras muito tristes. Eu não sei qual é o prazer de se ficar bêbado...
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