quinta-feira, setembro 04, 2008


O Benfica, na palavra do director de comunicação, João Gabriel, defende que deve ser investigada a atitude “subserviente” dos dois delegados da Liga que seguiram o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, ao camarote no Estádio da Luz, no clássico de sábado passado.


Será que a Liga não deve investigar?”, interroga João Gabriel, julgando que o comportamento dos delegados com um dirigente suspenso por tentativa de corrupção é mais grave do que a visita, denunciada pelo FC Porto, de Luís Filipe Vieira ao balneário do árbitro, violando a suspensão de 2 meses.


Baptista Rodrigues e Esmeraldo Augusto, os delegados nomeados pela Liga, terão acompanhado Pinto da Costa desde o parque de estacionamento subterrâneo do Estádio da Luz até ao camarote onde o presidente dos dragões viu o encontro que acabou empatado (1-1).

O director de comunicação dos encarnados voltou a afirmar que a visita de Vieira à cabine do árbitro Jorge de Sousa foi “um gesto de uma pessoa civilizada, que teve como único intuito apresentar ao juiz assistente José Ramalho um pedido de desculpas relativamente aos incidentes registados durante o jogo”.

Tentar aproveitar-se disto revela uma profunda mesquinhez. Nunca foi intenção do presidente do Benfica desrespeitar a decisão da Comissão Disciplinar da Liga. Acham grave este gesto? Então e o facto de um dirigente castigado por um período de 2 anos ter sido acompanhado até ao camarote pelos dois delegados da Liga indicados para o jogo, numa atitude bajuladora e despropositada?”, acrescentou João Gabriel.

O director realçou que o castigo que foi aplicado a Vieira “resulta de afirmações feitas em relação ao Conselho de Justiça e ao árbitro Lucílio Batista” e que em ambas as situações “foi castigado por falar a verdade”, comparando assim com as razões que provocaram uma suspensão de 2 anos a Pinto da Costa.

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