A governadora do Alasca e ex-candidata republicana a vice-presidente, Sarah Palin, assegurou que será candidata à presidência em 2012 se Deus a conduzir à «porta» da Casa Branca.
Em entrevista exclusiva à Fox News, a primeira desde que o partido republicano perdeu as eleições, Palin afirmou que os 150 mil dólares (118 mil euros) que o partido gastou a renovar o seu guarda-roupa são «irrelevantes».
Palin passou o sábado a organizar o armário a separar as peças que pertencem ao partido. Os republicanos disseram que boa parte do vestuário da ex-candidata servirá causas nobres. A governadora afirmou que a questão da compra da roupa era ridícula, «tendo em conta o que se passa no mundo neste momento». «Não pedi esta roupa. Teria sido feliz se pudesse ter usado minha própria roupa desde o primeiro dia», afirmou.
A republicana afirmou que estava a pensar tentar um cargo com maior representação no próximo pleito, sem descartar a Casa Branca. «Se houver uma porta aberta em 2012 ou quatro anos mais tarde, e se for bom para mim e para a minha família, o meu Estado e a minha nação, então entrarei por essa porta», disse na entrevista gravada em sua casa em Wasilla, no Alasca. A governadora sublinhou que «sempre pôs a sua vida nas mãos do Criador» e disse para si: «Deus, se existe uma porta aberta para mim em alguma parte, não me deixes passar por ela sem notar».
As declarações de Palin foram feitas num momento de especulações sobre o seu futuro político.
As declarações de Palin foram feitas num momento de especulações sobre o seu futuro político.
A governadora também falou na entrevista sobre as críticas que recebeu dentro do partido e da campanha de John McCain sobre a sua preparação. Esta semana, a Fox News citou fontes não identificadas para afirmar que dentro da campanha republicana surgiram dúvidas sobre a preparação da ex-candidata para assumir o cargo após a governadora ter dito que desconhecia se a África era um continente ou um país.
«Eu nunca, nunca falei sobre África ser um país ou um continente; simplesmente não sei do assunto. Não sei como puderam voltar a esta única conversa que tivemos sobre África» , afirmou, sugerindo que as suas palavras foram usadas fora de contexto.
«Eu nunca, nunca falei sobre África ser um país ou um continente; simplesmente não sei do assunto. Não sei como puderam voltar a esta única conversa que tivemos sobre África» , afirmou, sugerindo que as suas palavras foram usadas fora de contexto.
Numa entrevista ao jornal do Alasca Anchorage Daily News, Palin atribuiu a derrota eleitoral às políticas do governo do presidente George W. Bush, e adiantou: «é surpreendente que tenha corrido tão bem».
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