terça-feira, janeiro 20, 2009

A HISTÓRIA REESCREVE-SE AGORA...

Economia, energia, defesa nacional: pontos chave do discurso de tomada de posse de Barack Obama. Mas foi a esperança, mais uma vez, o mote dominante nas palavras do 44º Presidente dos Estados Unidos da América. Obama quer voltar a pôr os EUA a liderar o mundo sem vergonha do que fizeram no passado.

Obama voltou a utilizar o mote de esperança: «Continuamos a ser a nação mais poderosa e mais próspera da terra».

Obama garante que ele e os EUA vão, juntos, conseguir resolver os desafios, salientando que ao escolhê-lo como Presidente os americamos optaram «pela esperança em vez do medo». O presidente assumiu a liderança do país enfrentando «desafios que são reais» e que «não serão vencidos no curto prazo (...) mas serão vencidos».

Numa cerimónia que chegou a estar em risco devido a uma ameaça de atentado, Obama falou de questões de defesa nacional e rejeitou como falsa a escolha entre segurança dos EUA e os seus ideais. «Todos os outros povos do mundo, desde o país mais grandioso até à aldeia onde o meu pai nasceu, têm que saber que os EUA são amigos e que estamos prontos a liderar mais uma vez».

O 44º presidente dos Estados Unidos disse hoje ao mundo que a América está de novo «pronta a dirigir» e propôs ao mundo muçulmano «uma nova aproximação, fundada nos interesses e respeito mútuos». Barack Obama, 47 anos, anunciou também que os Estados Unidos vão «deixar o Iraque ao seu povo de forma responsável e forjar uma paz duramente conquistada no Afeganistão».

Barack Obama prestou juramento no Capitólio, em Washington, perante dois milhões de pessoas e tornou-se o 44º Presidente dos EUA. O primeiro presidente negro norte-americano jurou sobre a mesma Bíblia que Abraham Lincoln utilizou em 1861 quando assumiu a presidência após a guerra da Secessão.

Na altura o novo líder dos EUA firmou: «Eu, Barack Hussein Obama, juro solenemente cumprir fielmente as funções de Presidente dos Estados Unidos e, com todos os meios ao meu alcance, salvaguardar, proteger e defender a Constituição dos Estados Unidos».

1 comentário:

Miguel disse...

Será que ele acredita mesmo?