É verdade que os governos israelitas só lentamente, de forma limitada e a contra-gosto têm vindo a cumprir a sua parte do entendimento alcançado. Mas, tendo em conta o comportamento dos líderes palestinianos desde então, essa evidente duplicidade até parece, a posteriori, mais compreensível.
O que todo o mundo tem visto é que os palestinianos parecem incapazes de governar-se a si próprios: primeiro, foi o enriquecimento dos governantes à custa da ajuda internacional; depois, a progressiva deriva de violência interna que culminou na guerra civil entre a Fatah e o Hamas e na separação entre Gaza e a Margem Ocidental.
Hoje, Gaza pouco mais é do que um território submetido à tirania de um grupo terrorista que diariamente organiza acções violentas contra o Estado vizinho.Nestas circunstâncias, como pode esperar-se que Israel desmantele os colonatos, devolva mais territórios, desista do Muro e aceite que as autoridades palestinianas adquiram mais poderes?
Hoje, o mundo sente pelos palestinianos pena, mas não respeito. Oxalá me engane, mas suspeito que, para eles, chegou mesmo o fim da história.
4 comentários:
A história deste conflito é muito mais ambigua... este foi o ínicio:
"As raízes remotas do conflito remontam aos fins do século XIX quando colonos judeus começaram a migrar para a região. Sendo os judeus um dos povos do mundo que não tinham um Estado próprio, tendo sempre sofrido por isso várias perseguições, foram movidos pelo projeto do sionismo -- cujo objetivo era refundar na Palestina um estado judeu. Entretanto, a Palestina já era habitada há séculos por uma maioria árabe."
O fim não é tão simples quanto possa parecer...
Ninguém pode querer ser respeitado se não sabe respeitar os outros... Não respeitam nem as crianças... Ainda acredito que exista uma Força superior a nós... tomará que Deus (como lhe chamam) tenha piedade dos inocentes...
Pois é Elsa, se estivermos à espera desse tal Deus...
Elisabete, nem imaginas como é bom ter uma amiga com cultura acima da média. Nunca abandones este blog.
Pois é Luis mas se perdermos a fé então não conseguiremos fazer nada mesmo
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