A proposta foi anunciada em primeira mão pelo diário britânico The Times, que a considera a mais ambiciosa em matéria de redução de arsenais nucleares numa geração.

O tratado conduziria a uma redução dos arsenais dos dois países a mil ogivas.
O vice-primeiro ministro russo, Sergei Ivanov, disse que Moscovo estaria disponível para assinar um novo acordo estratégico com Washington no espaço de um ano, diz o mesmo jornal.

“Acolhemos favoravelmente as declarações da nova Administração Obama no sentido de iniciar conversações e assinar, no espaço de um ano, dentro de um calendário muito apertado, um novo tratado russo-americano de limitação de armas estratégicas”, disse Ivanov.
O êxito desta proposta estará dependente da resolução do diferendo entre a Rússia e os Estados Unidos sobre a construção de um escudo de defesa antimíssil norte-americano, que terá instalações na Polónia e na República Checa. Destinado, segundo Washington, a enfrentar a ameaça de estados como o Irão, o escudo é visto por Moscovo como uma ameaça à sua própria segurança.
Barack Obama afirmara já, durante a campanha eleitoral, que a redução dos arsenais nucleares era um dos objectivos da sua estratégica contra a proliferação de armas nucleares, integrando num contexto mais geral a oposição internacional à eventual construção da arma atómica por Teerão.
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