quarta-feira, julho 29, 2009

QUEREM DAR-NOS ESMOLA!


PS propõe 200 euros em conta poupança por cada nascimento para incentivar natalidade

O programa eleitoral que hoje o Partido Socialista apresenta propõe a criação de um subsídio de 200 euros para cada criança nascida em Portugal, que seriam depositados numa conta a prazo e que só poderiam ser mexidos quando a criança completasse os 18 anos.

Este tipo de iniciativa tem sido adoptada por muitos países europeus para combater a baixa dos índices de natalidade. Mas com valores diferentes. O Governo de Zapatero, em Espanha, também socialista, anunciou em 2007 um subsídio de 2500 euros por cada nascimento.

A Deco analisou esta medida e concluiu, segundo este jornal diário, que daqui a 18 anos, o depósito a prazo de 200 euros renderá o dobro, ou seja, o jovem contará com pouco mais de 500 euros ao chegar aos 18 anos.

Opinião:
RIDÍCULO!
Isto é dar uma esmola às crianças.
Reparem para o nosso pais vizinho, apenas 2300 de diferença, isto agora, porque quando tiverem 18 anos a diferença será muito maior!

Se querem incentivar os pais a terem mais filhos, porque não começar por dar maior qualidade de vida aos pais? Um salário melhor, menos desemprego, e principalmente mais tempo para estarem com os filhos.

Hoje em dia o maior problema é esse mesmo, pode até não haver muito dinheiro, mas é necessário que os pais tenham mais tempo livre para brincar e acompanhar a educação dos seus filhos. Isso não acontece e vê-se os resultados, menos filhos, e aqueles que existem não tem a formação mais adequada pelo que se vê na nossa juventude.

1 comentário:

Alexandre Correia disse...

Olá Luís!

Já devia ter visitado o seu blogue há mais tempo. Concordo que a proposta do nosso Primeiro-Ministro em atribuir um subsídio de 200 euros a cada bebé que nasça depois de ser reeleito, ainda para mais sob a forma de um depósito a longo prazo, é um absurdo. Aliás, considero mesmo que é um insulto à inteligência dos portugueses. Mas vejo na rua os cartazes de outro partido a incentivar mais o ódio social e a desigualdade, ao "atiçar" o espírito pobre dos portugueses contra o rendimento mínimo; admito, não tenho mesmo dúvidas, de que há muitos beneficiários que não o mereçem, mas este é um daqueles casos em que não podemos deixar os justos pagarem pelos pecadores. Pois, nunca se sabe, se um dia não somos nós a precisar...

Abraço,

Alexandre Correia

PS - Li no seu perfil uma coisa que me deixou obrigado a expressar a minha solidariedade consigo. Faço figas para conseguir a guarda partilhada do seu filho mais velho. Até me apetece dizer "Olá Colega!"...