terça-feira, setembro 29, 2009

AIMAR ESTÁ RADIANTE

De regresso aos convocados da Argentina pela mão de Maradona, Pablo Aimar volta também a merecer honras de destaque na imprensa do seu país. Em declarações ao diário Olé, ‘El Mago’ mostra-se rendido ao Benfica e só lamenta que a grandeza do clube da Luz não tenha repercussão no seu país.

«As pessoas na Argentina não imaginam como o Benfica é grande. É natural que assim seja, porque só vêem os jogos da UEFA», comenta Aimar, em declarações àquele diário argentino.

‘Renascido’ para o futebol no emblema encarnado, o médio recuperou um lugar nas convocatórias da selecção ‘albiceleste’. «Foi uma felicidade enorme. Há um tempo atrás, nem sequer me sentia perto da selecção. Hoje, poder voltar a jogar pelo meu país é um desafio muito grande. A convocatória enche-me de alegria, ainda por cima por ser num momento tão importante», explica, reconhecendo que «não queria voltar aos 35 anos, para jogar na selecção de veteranos».

«Sinto que estou num bom momento. Sobretudo, ultrapassei os problemas dos últimos anos. Gostaria de poder dizer que foi dos últimos dias, semanas ou meses, mas não foi assim», lamenta, revelando que «não foram só as lesões» a concorrer para o período menos feliz da sua carreira: «Também foi o medo que às vezes te metem na cabeça. Quando tens várias lesões musculares num ano, antes de fazer um ‘sprint’ pensas dez vezes. E quando paras de pensar e decides, vem outro e rouba-te a bola».

Agora, tudo é diferente. Pablo Aimar diz que Jorge Jesus o põe a jogar na sua «posição natural», sendo que a contratação do compatriota e amigo Javier Saviola representou um estímulo adicional:

«Com Quique Flores, jogava atrás do ponta-de-lança mas não estava recuperado dos meus problemas físicos. Eu sou médio de apoio. Adaptei-me a outras posições, mas neste momento, com Jorge Jesus, jogo na minha posição natural, atrás de dois avançados. E tenho a sorte de jogar com o [Javier] Saviola, um dos avançados com quem me entendi melhor na minha carreira. Sinto-me como se nunca tivéssemos deixado de jogar juntos. A chegada dele ao Benfica motivou-me e ele também se está a dar bem, adaptou-se rápido e não pára de marcar golos».

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