«Não sei se nasci para treinar o Real Madrid, mas seguramente nasci para ser técnico de futebol. Gosto de desafios importantes. A minha atracção pelo Real está ligada à sua história, as suas frustrações nos últimos anos e pelas suas expectativas de vitória. É um clube único e para um jogador ou treinador importante não estar no Real Madrid é uma desilusão na sua carreira. Por sorte, pelo meu trabalho, pela minha carreira, agora tive a oportunidade de orientar o Real Madrid. É um orgulho, mas o mais bonito, bonito, bonito, não é treinar ou jogar no Real Madrid. O mais bonito, bonito, bonito é ganhar no Real Madrid. Essa é a minha motivação», realçou José Mourinho.
Sobre a relação com os rivais Barcelona: «Não sou anti-Barcelona. Sou técnico do Real Madrid e estou preocupado com o meu clube e não com o Barcelona. Quero construir um grande Real Madrid e não pensar no Barcelona. É um enorme rival na “Champions” e em Espanha, mas não quero pensar nem falar deles. Se me odeiam no Barcelona, é um problema deles não meu.»O técnico português recusa que o apelidem de defensivo: «Joguei três finais nas competições europeias, uma da UEFA e duas da “Champions”. Ganhámos as três partidas, marcámos oito golos em três finais. Quando se repete uma mentira muitas vezes, para as pessoas inteligentes, essa mentira será sempre mentira, e para as pessoas que não são inteligentes passa a ser verdade. Por sorte, no futebol temos mais pessoas inteligentes. Por essa razão é que orientei equipas como o FC Porto, Chelsea, Inter e Real Madrid, porque têm presidentes e directores desportivos inteligentes.»
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