“O Governo não vai parar o desenvolvimento do MST. O projecto teve uma primeira fase e agora não se vai parar. Já estamos a estudar a segunda fase, para estender o metro ao Fogueteiro (segunda fase), para estender ao Barreiro, terceira fase, e ainda vamos prolongar até ao Lavradio com a rede de Alta Velocidade que atravessa a ponte sobre o Tejo. Mas vamos começar a estudar com profundidade aquilo que tem a ver com a oportunidade, o interesse e a análise económica e financeira do prolongamento até à Costa de Caparica. É outra aspiração que não está sequer no contrato de concessão, mas queremos que este projecto se mantenha em desenvolvimento”, afirmou Mário Lino esta manhã.
O Metro Sul do Tejo implicou um investimento de cerca de 400 milhões de euros, 74 dos quais subsidiados por fundos comunitários, cerca de 270 pelo Orçamento de Estado e 55 pela empresa concessionária, Metro Transportes do Sul. “Acho que foram 400 milhões de euros bem empregues, em que o custo envolvido neste projecto é claramente inferior aos benefícios que dele podemos retirar. E esta é uma das principais razões que nos devem levar a tomar decisões políticas sobre projectos de investimentos. É saber se os benefícios que trazem para o País, para as populações, para as actividades económicas, para a atracção de investimento, para a criação de emprego, para aumentar a mobilidade, para a qualidade de vida e para o ambiente são maiores que os custos. E este é seguramente um desses projectos. Por isso estou muito satisfeito por estar aqui”, disse o Ministro.
Com a conclusão da primeira fase do projecto, o MST tem agora três linhas: Corroios-Cacilhas, Cacilhas-Universidade e Corroios-Pragal, num total de 17 paragens: Cacilhas, 25 de Abril, Gil Vicente, S. João Baptista, Almada, Bento Gonçalves, Ramalha, Cova da Piedade, Parque da Paz, António Gedeão, Laranjeiro, Santo Amaro, Pragal, Boa Esperança, Fomega, Monte de Caparica e Universidade.
O traçado das três linhas permitirá a integração do metropolitano na rede de transportes existentes, possibilitando as ligações com os transportes públicos rodoviários (TST), transporte público fluvial (Transtejo) e comboios (Fertagus).
Recorde-se que a primeira fase do projecto foi desenvolvida em três etapas: a primeira (entre Corroios e a Cova da Piedade) inaugurada a 30 de Abril de 2007, a segunda (Cova da Piedade-Pragal-Universidade) a 15 de Dezembro de 2007, e a terceira, que entrou hoje em funcionamento.
A cerimónia de inauguração da extensão do MST até Cacilhas contou com a presença da Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e da Governadora Civil do Distrito de Setúbal, Eurídice Pereira.
Falta referir que inaugura com cerca de 3 anos de atraso, com vários milhões de euros a mais nos custos e muita polémica envolvida.
Realmente toda a zona principal de Almada, por onde o metro vai passar, ficou mais limpa, menos poluída, mais aprazível e moderna, mas as ruas envolventes não sofreram melhoramentos e recebem agora todo o transito que outrora passava na avenida principal, ficando quase caótica, barulhenta e mais poluída.
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