segunda-feira, fevereiro 04, 2008

RAIVA


O meu ser reclama o sangue do mundo
Mas eu abafo isso tudo
Fecho-me por entre paredes
O mundo não quer ser incomodado com as minhas sedes

A raiva consome-me como nunca
Reclama tudo, rege ainda mais
Destruindo todas as coisas banais
Enlaça tudo, destroi o mundo
E eu cá fico, contando cada segundo

Vou ficando louco!
Porque nada me sai e tudo me consome
Triste de quem no meu caminho se atravessar
Triste porque acabarei por o pisar
Vou caminhando, e esqueço-me
Daquilo que me fez caminhar

Caminho, quase por desespero
Caminho no escuro
E pela luz espero
sem hesitar,
Sem tropeçar

A raiva não me larga
E vivo com esta saga

Tirem isto de mim !
Quero ter paz por fim!

1 comentário:

Anónimo disse...

UMA LINDA POESIA SIM SENHOR ,COM MUITA MAGOA E TRISTEZA ,MAS NAO DEIXA DE ESTAR LINDA. EU HJE DEIXO UM POEMA DE CARNVAL SE QUISERES PASSA POR CÁ

BJO DA AMIGA
CARLA GRANJA