Porque perdoou uma coima ao Boavista
Nuno Cardoso condenado a três anos de prisão com pena suspensa

Na reacção à sentença, Nuno Cardoso prometeu recurso para o Tribunal da Relação e disse estar mais preocupado com a justiça divina do que com a dos homens, apesar de respeitar esta última. O ex-autarca voltou a insistir que não se lembra do despacho em causa e a única explicação “plausível” que encontra para a sua existência é a de o director da Polícia Municipal do Porto de então lhe ter levado o despacho e lhe ter “ditado” o texto de arquivamento.
O antigo presidente da Câmara do Porto que sucedeu ao também socialista Fernando Gomes explicou que, nos últimos oito anos, manteve-se em silêncio enquanto eram lançadas “calúnias” e “poeira” sobre o seu nome. Mas, agora que o tribunal pronunciou esta sentença, Nuno Cardoso anunciou aos jornalistas o seu regresso à vida pública. “Estou de volta à política”, proclamou, mas foi enigmático e - apesar da insistência dos jornalistas –, não desvendou como se concretizará esse regresso.
Opinião: Assim se percebe porque no futebol alguns ganham campeonatos e taças e outros competem para pagar as contas. Foi só o Boavista o beneficiado? Foi só este senhor que errou? Não me parece, é que o exemplo está bem à vista de todos: Mamarracho, melhor dizendo, Torre das Antas no tempo de Fernando Gomes. O problema é que raramente se investiga, e, até mesmo quando se chega a uma sentança, esta é demasiado benévola para os malfeitores que, por acaso, já nem se preocupam com a justiça dos homens, pois sabem que dessa nada têm a temer, agora com a justiça divina...essa, como é óbvio, já os preocupa...
O crime compensa, roubar compensa mas tem de ser aos milhões para que se tenha algum para pagar às pessoas certas e assim sair por cima (ainda mais ricos). Eles enchem-se todos os dias e nós cada vez mais à rasca. Só com uma tromba daquelas é que pode anunciar que foi condenado e assim acabou e vai voltar. (Nuno Cardoso, Paulo Pedroso (Casa Pia), João Soares (Diamantes Angola), Dias Loureiro (BPN), José Sócrates (Freeport), Isaltino Morais (Dinheiros da câmara), etc., etc., etc...
1 comentário:
em relação à pessoa em causa, confesso a minha perplexidade e vontade de rir. ao ponto que chega um país quando alguém que acaba de ser condenado aproveita para anunciar que vai voltar à política. é este género de confiança que os eleitores procuram nos políticos?
Enviar um comentário